Coleta de dados

Informações técnicas sobre a coleta de dados.

Coleta e tratamento de dados

A coleta de informação dar-se-á a partir de diversas fontes que serão agrupadas em três categorias (CASIELLO, 2011, p. 28):

  1. relatos primários (P): coletados através de entrevistas abertas com o objetivo de captar uma compreensão acerca do modo como alguns agentes sociais locais percebem os impactos socioambientais locais gerados pela indústria para petrolífera, incluindo as complexas inter-relações envolvidas, interesses, resistências, conflitos;
  2. relatos secundários (S): como no caso anterior, disponibilizam diversas percepções, mas são retirados de fontes secundárias, como jornais, revistas e documentos institucionais;
  3. relatos referenciais (R): obtidos através de pesquisa bibliográfica na literatura especializada, relacionada com a ideia de sustentabilidade e com estudos sobre impactos socioambientais.

Além disso, dentro dos relatos referenciais em geral são distinguidos os seguintes subgrupos: 4. Referenciais Indicadores (RI): que reúnem dados importantes para a definição de indicadores de risco; 5. Referenciais Avaliativos (RA): que reúnem informação coletada em documentos como EIA, RIMA, Plano Diretor, ZEE; 6. Referencial Trilha de Auditoria (RTA), que registra informação sobre processos decisórios utilizados na investigação.

Todos estes relatos, portanto, constituem a base empírica e teórica na qual se fundamenta toda a investigação.

Amostragem Teórica

A técnica utilizada para a amostragem dos dados baseia-se na seleção gradual dos relatos primários, secundários e referenciais, processo semelhante ao utilizado na estratégia de amostragem teórica, em que as “decisões quanto à escolha e à reunião de material empírico (casos, grupos, instituições, etc.) são tomadas no processo de coleta e interpretação de dados”(FLICK, 2004, p. 79). Os critérios para a seleção, portanto, são definidos e redefinidos durante cada etapa da pesquisa (FLICK, 2004, p. 81) e controlados pelos relatos referenciais. Esta estratégia de amostragem privilegia não o grau de representatividade estatística que os dados fornecem, mas sua relevância para compor uma compreensão qualitativa do significado de alguns fatores e inter-relações identificados na pesquisa. Por fim, a temporalidade dos relatos coletados também será levada em consideração. Isto porque muitos dos impactos negativos relacionados com grandes empreendimentos são percebidos apenas com o passar do tempo.

Itemização

A partir da amostra coletada é realizado o processo de itemização. Cada item é um extrato individual de um relato primário, secundário ou referencial; trata-se, portanto, de um pequeno segmento de texto que contém uma única ideia principal que apresenta relações entre fatores distintos ou não.

Identificação de Fatores

Em seguida, os fatores que emergem em cada item escolhido são destacados compondo uma lista preliminar não exaustiva e flexível, que pode ser alterada várias vezes durante todo o processo de investigação, permitindo a inclusão, exclusão ou justaposição de fatores (DE RAADT, 2000, p. p.71) como parte de um processo cíclico de identificação e revisão de fatores presente durante todo o processo investigativo. Este processo específico, de seleção de passagens textuais relacionando-as a códigos ou a categorias de análise, é muito utilizado em pesquisas qualitativas1. Segundo Saldaña:

Na investigação qualitativa um código é na maioria das vezes uma palavra ou frase curta que simbolicamente confere um sumativo, uma saliência, que captura a essência, e/ou evoca um atributo para uma porção de dados visuais ou baseados em linguagem (SALDAÑA, 2009, p. 3, tradução nossa).

É neste mesmo sentido que utilizamos o termo fator2. A relevância dos fatores escolhidos é determinada com base:

  1. nas indicações obtidas nos relatos referenciais;
  2. na importância dada pelos agentes locais investigados;
  3. nas observações do pesquisador ou equipe de investigação.

Objetividade

Segundo Saldaña (SALDAÑA, 2009), o processo de codificação é diretamente influenciado pela perspectiva analítica de cada pesquisador; neste caso, um mesmo conjunto de dados pode ser codificado de diversas maneiras diferentes (SALDAÑA, 2009, p. p.7-8). Neste caso, em que medida o PSM, em especial, e o próprio método de pesquisa qualitativa, como um todo, podem alcançar objetividade científica? Esta questão é recorrente e alvo de diversas discussões, mas com base na literatura especializada elencamos algumas estratégias que ao serem adotadas podem fundamentar a pesquisa qualitativa, e o MSM. Para tanto, utilizamos a noção de Conceitos Fuzzy, para uma compreensão adequada da identificação de fatores, além de critérios como credibilidade, transferibilidade, confiabilidade e confirmabilidade e, por fim, aplicamos a noção de Trilhas de Auditoria.

Também vale a pena dizer que a identificação, interpretação e gerenciamento de fatores e suas interrelações está diretamente relacionada com a habilidade da equipe de investigação e, obviamente, a coerência dos relatos oferecidos pelos investigados. Neste sentido, relatos referenciais, primários e secundários se confrontam para apontar uma boa abordagem do objeto estudado.

Fatores Como Conceitos Fuzzy

Lotfali Askar-Zadeh (1921-), nascido no Azerbaijão e radicado nos E.U.A., é um famoso matemático que se tornou conhecido por introduzir a teoria dos conjuntos difusos (Fuzzy Set), ou lógica difusa (Fuzzy Logic), na matemática. De acordo com ele:

Mais frequentemente do que se pensa, as classes de objetos encontrados no mundo físico real não apresentam critérios de agrupamento precisamente definidos. Por exemplo, a classe dos animais claramente exclui objetos como pedras, fluidos, plantas, etc. No entanto, objetos como estrelas-do-mar, bactérias etc. possuem um status ambíguo no que diz respeito à classe de animais. O mesmo tipo de ambiguidade surge no caso de um número como 10 em relação à “classe"de todos os números reais que são muito maiores do que 1.Claramente, a “classe de todos os números reais que são muito maiores que 1"ou “a classe de mulheres bonitas"ou “a classe de homens altos"não constituem classes ou conjuntos no sentido matemático usual desses termos. No entanto, o fato é que tais “classes”, imprecisamente definidas, desempenham um papel importante no pensamento humano, particularmente nos domínios do reconhecimento de padrões, comunicação de informação e da abstração (ZADEH, 1965, p. 338, tradução nossa).

Por este motivo, ele elaborou o conceito de Conjuntos Difusos, que se trata de “uma ’classe’ com um _continuum _de graus de adesão”(ZADEH, 1965, p. p. 339, tradução nossa). O objetivo é o de viabilizar um modelo capaz de lidar de forma natural com “problemas nos quais a fonte de imprecisão é a ausência de critérios de afiliação de classe claramente definidos, em vez da presença de variáveis aleatórias”(ZADEH, 1965, p.339, tradução nossa).

Neste sentido, a lógica difusa é diferente, por exemplo, da lógica binária. Na álgebra booleana, algo pode ser apenas verdadeiro ou falso, que pode ser representado pelos números 1 e 0, respectivamente. Todavia, no contexto da lógica difusa o grau de verdade de uma afirmação pode assumir um continuum de números entre 0 e 1, neste caso seria possível afirmar que “2.98 = 3, embora com um grau de verdade de apenas 0.9, afirmação que não é estranha a engenheiros habituados a trabalhar com estimativas e arredondamentos”(IRIA, 2011, p. p.1). O que está em jogo nestas possibilidades de relacionamento é a função de pertença. Se dentro da álgebra booleana um elemento X pode ou não pertencer a um conjunto Y, para a lógica difusa um elemento X pode se identificar mais com o conjunto Y que o elemento Z, por exemplo. O que passa a ser considerado então é o grau de afinidade de vários elementos com o seu conjunto.

Desde então, a lógica difusa e a noção de conjuntos que nela se fundamenta hoje é aplicada em diversas áreas da ciência e da tecnologia, desde a área militar, ciência da computação até as ciências sociais. Na sociologia, os conjuntos difusos são aplicados, por exemplo, por Charles C. Ragin - sociólogo da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos - no desenvolvimento de técnicas de investigação sociológica, sua especialidade. No que diz respeito à pesquisa qualitativa, segundo ele a “análise qualitativa trata fundamentalmente de se estabelecer relações”(RAGIN, 2008, p. p.2, tradução nossa), e é por este motivo que tal lógica nos interessa neste trabalho.

Em seu livro “Redesigning Social Inquiry”, ele cita o seguinte exemplo: Se todas (ou quase todas) adolescentes anoréxicas por mim entrevistadas tiveram mães altamente críticas (isto é, as meninas anoréxicas constituem um subconjunto consistente das meninas com mães altamente críticas), então eu considero, sem dúvida, esta conexão quando se trata de explicar as causas e os contextos da anorexia. Esta atenção a conexões consistentes (por exemplo, aspectos comuns causalmente relevantes que estão mais ou menos presentes de modo uniforme num dado conjunto de casos) é característico da investigação qualitativa. É a pedra angular da técnica comumente conhecida como indução analítica (RAGIN, 2008, p. p.2, tradução nossa).

Para Ragin, esta relação entre conjuntos e pesquisa qualitativa não é amplamente reconhecida, ainda que seja muito importante para a compreensão de possibilidades de diálogo entre métodos de investigação quantitativos e qualitativos nas ciências sociais. Ele explica que muitos pesquisadores acabam interpretando a aplicação dos conceitos de conjunto como “tabulação cruzada de variáveis de escala nominal”(RAGIN, 2008, p. p.2, tradução nossa), o que os leva a perceber esta técnica como uma forma rudimentar de análise quantitativa apenas, o que constituiria um engano. Assim, é importante reconhecer que embora a ciência social seja em grande medida pautada pela formulação de teorias textuais ela está fundamentalmente ligada à conjuntos e relações entre conjuntos, conjuntos que comportam na maioria das vezes elementos teóricos. Em suas palavras:

Se afirmo que existe uma estreita ligação entre democracia e desenvolvimento e que, por conseguinte, os países desenvolvidos são todos democracias, em essência, estou defendendo que o conjunto de países desenvolvidos constitui um subconjunto do conjunto democracias. O fato de que há países menos desenvolvidos que também são democracias (evidenciando assim que outros caminhos podem ser levados à democracia) não enfraquece essa afirmação de maneira direta (RAGIN, 2008, p. p.2-3, tradução nossa).

Com base na noção de que a teoria social investiga, de certo modo, diversos tipos de relações entre elementos presentes em conjuntos teóricos, Ragin lança mão da lógica difusa para viabilizar o ajuste fino de níveis de adesão dos elementos estudados aos seus conjuntos. Para ele o que obtemos como resultado não são apenas correlações, mas é possível usufruir de “todo o poder e rigor analítico que advém do trabalho com conjuntos e operações em conjuntos (ex. Subconjuntos, super conjuntos, interseção, união, negação, uso da Lei de Morgan, tabelas de verdade, e muito mais)” (RAGIN, 2008, p. p.3-4, tradução nossa).

A elaboração apresentada por Ragin estende-se em termos de complexidade e permite um amálgama de dados quantitativos e qualitativos, interessa- nos no momento apenas apontar a existência de aplicações da lógica de conjuntos difusos na sociologia. Em nosso caso específico, os fatores elencados a partir dos itens selecionados na coleta de dados funcionam como conjuntos difusos que englobam diversos códigos selecionados, como uma aplicação prática e simples do conceito de conjuntos difusos. Neste sentido, termos similares como uso balneário, acesso à praia, banho de mar, podem ser associados ao conjunto (fator) Balneabilidade, sem que estas atribuições sejam consideradas como um simples produto da arbitrariedade do investigador.

Critérios Para a Objetividade

O problema da relação entre subjetividade e pesquisa qualitativa é alvo de recorrentes discussões, com efeito, diversos pesquisadores se debruçaram sobre a questão e muitas estratégias foram desenvolvidas ao longo do tempo. Segundo Shenton (SHENTON, 2004), parte do problema está relacionado com a dificuldade de se atribuir a abordagem qualitativa critérios comumente adotados nas ciências naturais, como:

  1. validade, no que diz respeito à possibilidade de aferição dos testes segundo critérios e métricas rígidas e sistemáticas, realizados em um laboratório por exemplo;

  2. generalização, que aponta para a possibilidade de aplicação de experimentos em diversos contextos;

  3. confiabilidade, que envolve a possibilidade de reprodução dos testes com garantia de obtenção dos mesmos resultados, desde que os elementos envolvidos estejam sujeitos às mesmas condições nas quais o estudo foi originalmente realizado;

  4. objetividade, alcançada na medida em que a investigação lança mão de instrumentos que realizam suas medições sem se fundamentarem na subjetividade humana. Uma vez que tais critérios não se aplicam à pesquisa qualitativa, cujo objeto de estudo basicamente não pode ser reproduzido em laboratório, outros critérios precisam ser desenvolvidos.

Shenton, então, apresenta estratégias desenvolvidas por vários pesquisadores. Ao invés de validade, generalização, confiabilidade e objetividade, opta-se por credibilidade, transferibilidade, confiabilidade e confirmabilidade, respectivamente. Isto posto, trataremos de cada conceito abaixo.

Credibilidade

A pergunta aqui é “quão congruente são os achados com a reali- dade?”. Para alcançar esta resposta diversas técnicas podem ser aplicadas. Em primeiro lugar é preciso adotar métodos de pesquisa qualitativa bem estabelecidos, no caso do PSM o processo de itemização e codificação são comumente utilizados e diversos softwares de apoio a este tipo de técnica estão disponíveis no mercado, são os chamados CADQAS. Além disso, é importante procurar conhecer bem a cultura presente no local onde os dados serão pesquisados.

A Triangulação também pode ser uma estratégia interessante, neste caso o pesquisador procura aplicar diferentes métodos de coleta de dados, como observação participante, grupos focais e entrevistas individuais. Para complementar, os informantes podem ser escolhidos aleatoriamente e previamente avisados da importância da honestidade de suas respostas, nesse sentido não há resposta correta, mas a sinceridade de suas colocações. Na sequência, os dados levantados podem ser submetidos a outros pesquisadores e especialistas, é claro que neste contexto a própria credibilidade e experiência dos pesquisadores diretamente envolvidos na coleta e tratamento dos dados é importante. Também podem ser criadas situações em que os participantes possam ser consultados para verificar se os dados coletados condizem com a percepção deles. Por fim, deve-se incluir no processo de investigação os chamados “comentários reflexivos”(SHENTON, 2004, p. p.68), que apresentam comentários e percepções do pesquisador durante todo o processo de investigação, esta subjetividade progressiva, pode conter percepções acerca dos padrões que emergem dos dados, dificuldades, conclusões. Voltaremos a este mais adiante.

Transferibilidade

Apresentar dados acerca do pano de fundo da investigação, de modo que os leitores do trabalham tenham acesso ao contexto detalhado do estudo em questão para que possam, com isso, realizar comparações na medida em que podem identificar contextos semelhantes. Este conceito também envolve a possibilidade de aplicação da pesquisa em contextos semelhantes para verificar se as informações obtidas são relevantes para outros ambientes de pesquisa. Esta estratégia procura viabilizar a replicação da investigação em múltiplos ambientes para verificar sua pertinência, o objetivo, portanto não é o de obter-se os mesmos resultados, mas sim o de encontrar possibilidades de avaliação de contextos semelhantes.

Confiabilidade

Processo que envolve a explicitação de todos os passos necessários para que outros investigadores possam repetir a pesquisa, deve incluir o projeto de pesquisa e sua implementação - descrevendo o que foi planejado para o projeto e o que foi executado, além disso devem ser apresentadas as minúcias do que foi feito em campo, o “detalhe operacional da coleta de dados”(SHENTON, 2004, p. p.72), apresentando no final uma avaliação da efetividade do processo de investigação utilizado.

Confirmabilidade

Processo que envolve a criação de trilhas de auditoria, cujo objetivo é o de apresentar como os dados foram tratados e quais decisões teóricas foram tomadas durante o processo investigativo a avaliador. Nas palavras de Shenton:

O conceito de confirmabilidade é a preocupação, do investigador qualitativo, comparável com a da objetividade. Aqui devem ser tomadas medidas para ajudar a garantir, tanto quanto possível, que as descobertas do trabalho são o resultado da experiência e ideias dos informantes, e não as características e preferências do pesquisador. O papel da triangulação para a promoção de tal confirmabilidade deve ser enfatizado novamente, neste caso para reduzir o efeito causado pelo viés do investigador. […] para este fim, as crenças que sustentam as decisões tomadas e os métodos adotados devem ser reconhecidas no relatório de pesquisa, as razões para favorecer uma abordagem quando outras poderiam ter sido tomadas devem ser explicadas e as fraquezas encontradas nas técnicas admitidas. Em termos de resultados, teorias preliminares que, em última instância, não foram corroboradas pelos dados também devem ser discutidas. Muito do conteúdo em relação a essas áreas pode ser derivado do “comentário reflexivo” feito durante a investigação. Uma vez mais, a descrição metodológica detalhada permite ao leitor determinar até que ponto os dados, e construções dele emergentes, podem ser aceitos. Um elemento crítico neste processo é a “trilha de auditoria”, que permite a qualquer observador rastrear o curso da pesquisa passo a passo através das decisões tomadas e procedimentos descritos (SHENTON, 2004, p. p.72).

Deste modo, a objetividade é construída no processo de investigação. Obviamente, sempre haverá disputas de concepções, conflitos hermenêuticos, mas durante o processo de interação entre investigadores surge a objetividade na medida em que ideias conflitantes vão se assentando, mesclando-se, sobrepondo-se3.

Trilha de Auditoria

Com o propósito de conferir credibilidade, transferibilidade, confiabilidade e confirmabilidade ao MSM, foi implementado ao método a técnica de “Trilha de Auditoria”:

Os pesquisadores qualitativos usam a trilha de auditoria para estabelecer o rigor de um estudo, fornecendo os detalhes da análise de dados e algumas das decisões que os levaram aos resultados. A trilha de auditoria também é chamada de auditoria de confirmabilidade porque atesta as interpretações do pesquisador. Este registro fornece evidências de que os dados brutos utilizados passaram por um processo de análise, redução e síntese. Isso ajuda o revisor de pares ou um auditor a traçar as fontes de dados textuais de volta às interpretações ou o contrário. (WOLF, 2003, p. p.175 Tradução nossa)

No MSM, a trilha de auditoria é disponibilizada para cada item, quando necessário; para os fatores, ao reunir em um único memorando todo o processo de eliminação, substituição, divisão ou mesclagem de fatores; no processo de vinculação dos fatores às modalidades que os qualificam, de modo que este processo decisório também seja transparente e, também, no processo de escolha da característica, positiva ou negativa, da inter-relação entre fatores além dos índices de risco e pontos de significância.

Assim, “[o]s processos qualitativos de redução de dados, reconstrução e síntese do estudo culminaram na seção de resultados do estudo como interpretações e inferências”(WOLF, 2003, p. p.177 Tradução nossa). Deste modo, a trilha de auditoria proporciona aos avaliadores da investigação em questão pistas para que possam compreender os passos e decisões tomadas durante todo o processo.

Com a incorporação do recurso de auditoria, o MSM passa a apresentar um grande diferencial com relação a outros métodos, como AIA, EIA/RIMA em que os dados muitas vezes são apresentados como auto evidentes. Com a trilha de auditoria é possível, em alguma medida, refazer o processo de pesquisa ciente das muitas decisões tomadas pelo pesquisador. Considerando que ter acesso a uma pesquisa feita de modo transparente - mesmo que mantenhamos discordância com relação às conclusões apresentadas, ou até mesmo o modo como a investigação foi conduzida - constitui por si só um imenso valor agregado ao trabalho, que por este motivo por ser acessado de modo crítico até mesmo servindo como subsídio para outros trabalhos.

Identificação dos sistemas sociais

Também é necessário que a partir de cada item, sejam identificados sistemas sociais que fazem parte do contexto investigado. Neste sentido, assim como a identificação de fatores viabiliza a criação de modelos conceituais sistêmicos, que podem ser representados inclusive graficamente, a identificação de Sistemas Sociais com suas referências geográficas permite a criação de um Atlas Socioambiental, como veremos mais adiante.

Qualificação dos fatores

A organização dos fatores destacados é realizada a partir da matriz multimodal sugerida pelo PSM. Para tanto, cada fator é relacionado com a modalidade que melhor o qualifica. É por meio desta qualificação que alcançamos uma compreensão acerca do modo como as diversas inter-relações entre os fatores ocorrem. Todavia, é preciso observar que fatores muitas vezes dizem respeito a fenômenos complexos - como o fator “Desenvolvimento Local”, por exemplo, que apresentam características que podem ser relacionadas com diversas modalidades, ainda assim parece ser possível atribuir uma modalidade que melhor qualifica o fator levando em consideração o modo como ele se apresenta no contexto investigado. Um dos objetivos da construção de um ecossistema de software para o MSM é a necessidade de viabilização de comparações entre diferentes pesquisas, de modo que tanto a matriz modal quanto o processo de qualificação dos fatores possa ser melhor compreendido e, caso necessário, revisto. Espera-se que deste processo possam surgir novas teorias e aplicações práticas referentes a fatores e modalidades.

Qualificação dos sistemas sociais

Assim como os fatores, os sistemas sociais também devem ser qualificados. Mas, neste caso específico, cada sistema social deve ser vinculado para a modalidade que o orienta para sua vocação ideal, que é pautada pela ideia de sustentabilidade. Contudo, sabemos que nem sempre cada sistema social é orientado pela modalidade adequada, o que promove em última instância quadros de insustentabilidade, ainda assim é a modalidade ideal que nos permite avaliar em que medida um sistema social cumpre sua vocação em meio ao sistema social como um todo. Por exemplo, se observarmos que um Hospital deve ser qualificado pela modalidade biótica, justamente porque sua vocação ideal deve ser orientada para o cuidado à saúde dos pacientes, sabemos que não é difícil constatar que verdadeiramente ele possa ser orientado pela modalidade econômica, objetivando prioritariamente o lucro e não o bem-estar das pessoas. Obviamente que um hospital precisa ser bem administrado, o que inclui necessariamente a consideração do aspecto econômico, caso contrário seu funcionamento pode ser completamente inviabilizado. Ainda assim, dentre outros aspectos, o que torna uma loja, um clube, uma companhia de dança e um hospital sistemas sociais diferentes são as modalidades que os qualificam, e na medida em que eles não são orientados prioritariamente pelas modalidades que deveriam distinguir suas vocações, eles promovem um quadro de insustentabilidade interna e externa em longo prazo.

Inter-relações entre fatores

Após a qualificação dos fatores, é necessário compreendermos a forma como eles se inter-relacionam (DE RAADT, 2000, p. 75). Para tanto, o que os relatos dizem a respeito de cada fator? Como descrevem o nexo estabelecido entre eles? Com base na ordem modal, que tendem a ser mais determinativos ou mais normativos? Segundo o filósofo americano John Kok (1998), pelo menos dois tipos de relação podem ser estabelecidos entre dois itens correlacionados. Há um determinado tipo de relação que é estabelecido entre um correlato A e um B, e outro entre um correlato B e um A. Por exemplo, a partir do vínculo existente entre um ’pai’ e um ’filho’ é possível distinguir dois tipos de relação, uma focalizando o ’filho’ com relação ao ’pai’, outra focalizando o ’pai’ com relação ao ’filho’ (KOK, 1998, p. 218). Deste modo, um mesmo nexo entre fatores envolve relações distintas, que são percebidas a partir do foco da relação. No caso de Pontal do Paraná, por exemplo, o movimento de veranistas que saem de Curitiba para o litoral pode gerar impactos diferentes dos que ocorrem na direção contrária. Ambas as relações precisam ser analisadas.

As inter-relações entre os fatores, chamadas nexos, permitem identificar se as repercussões entre eles são negativas ou positivas, afetando, assim, de algum modo e em alguma medida todo o sistema socioambiental que constitui a conjuntura investigada. Segundo De Raadt (2004), há casos em que os nexos entre um ou mais fatores configuram-se de tal maneira que fecham um ciclo. Essa noção é conhecida em cibernética como feedback (realimentação) positivo (DE RAADT; DE RAADT, 2004, p. 15).

Quando isso ocorre, eles tendem a comprometer a sustentabilidade4 em longo prazo dos sistemas envolvidos, já que o efeito gerado pelas repercussões tende a potencializar-se na medida em que se auto alimenta. A caracterização de inter-relações entre fatores como positiva ou negativa, conforma-se com a atual resolução do CONAMA no que diz respeito à identificação de impactos ambientais:

A análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas, através de identificação, previsão de magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médios e longos prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. (RESOLUÇÃO CONAMA 001/86, art. 6º, inciso II).

Por fim, precisamos refletir brevemente sobre algumas características filosóficas das inter-relações modais. Em uma conversa por e-mail com o filósofo americano Roy Clouser, que é especialista em Dooyeweerd, fui informado de que Dooyeweerd tinha o cuidado de não afirmar que um aspecto gera outro (CLOUSER, 2014). Por exemplo, se aquecemos um fio de cobre ele produz um brilho esverdeado, o que não significa que as propriedades físicas per se criam propriedades sensoriais como o verde, mas que a chama ao se relacionar com o fio o torna verde. Deste modo, entende-se que a “causalidade é uma relação multifacetada. […] algumas causas são qualificadas por um aspecto e algumas por outro, outras - ainda, podem apresentar muitos tipos de efeitos."(CLOUSER, 2014). Vejamos este exemplo:

Um violonista concertista ao preparar o jantar corta seu dedo. A causa do corte é física, pois a tensão superficial do aço da faca é maior que a tensão superficial do dedo. Mas naquela noite no show, o corte faz com que ele cometa um erro gritante que estraga a performance. Nesse ponto, há um efeito estético do corte. Então, por causa do erro, ela é legalmente demitida de seu trabalho (um efeito judicial), o que faz com que se engaje em alguns xingamentos (antiéticos) (CLOUSER, 2014).

Neste caso, a causalidade origina-se no aspecto físico, mas não para por aí, explica Clouser, o que não se pode observar é que um aspecto gera outro aspecto totalmente diferente.

Restrição e inspiração

Com base na ordem modal, os fatores são considerados de maneira que os mais normativos precedem sempre os mais condicionantes (DE RAADT, 2000, p.77). Neste caso, é possível compreender melhor como os fatores relacionam-se entre si, podendo exercer, assim, uma restrição – quanto mais condicionantes – ou uma inspiração – quando mais normativos. Vale lembrar que uma restrição não é necessariamente algo ruim, já que pode haver tantas restrições benéficas quanto inspirações ruins. Um exemplo pode nos ajudar a compreender melhor estas inter-relações. Segundo Casiello (2000), condições do solo, temperatura e umidade podem condicionar o fracasso ou o êxito de um tipo específico de cultivo; todavia, é possível influenciar essas determinações físicas criando um galpão com um microclima controlado de modo que as condições ideais para o cultivo sejam alcançadas (CASIELLO, 2000, p.8). Para que isso seja possível, é necessário visão (aspecto fiducial), conhecimento (epistêmico), trabalho (operacional), fatores de caráter mais normativo que juntos podem influenciar as condições do solo (sistema complexo que abrange as modalidades distintiva, quantitativa, espacial, cinemática, física, regulatória, biótica, de caráter mais condicionante). Também podemos considerar como exemplo a relação entre a autoridade e o conhecimento de um médico. Como explica De Raadt:

A autoridade (modalidade social) exercida por um médico deve se restringir ao seu nível de conhecimento profissional (modalidade epistêmica). Quando um médico diz a um paciente para tomar um certo remédio, ele faz isso com base na autoridade da sua compreensão médica acerca da doença do paciente. Este é um exercício de autoridade com base no conhecimento de medicina. Por motivos de saúde é bastante normal que pacientes tenham acesso restrito a certos alimentos “por ordem médica”. No entanto, seria absurdo para o paciente jogar golfe simplesmente porque seu médico é o presidente do clube de golfe local e ordenou que ele jogasse apenas para aumentar a participação do clube. Por outro lado, o desejo de um médico de praticar sua profissão com autoridade pode inspirá-lo a prosseguir mais em seus estudos de modo a aumentar seu conhecimento médico. Neste caso, a modalidade social fornece um vínculo normativo - na forma de um objetivo proposto - à modalidade epistêmica, motivando o médico a aprofundar seus estudos. (DE RAADT, 2000, p. p.36-8).

Neste contexto, De Raadt também chama a atenção para o risco do exercício de autoridade para além dos limites legítimos, o que seria um princípio de totalitarismo. Ele oferece, ainda, outro exemplo. Podemos enfrentar crises determinativas ou normativas, no primeiro caso um desastre natural como uma erupção vulcânica pode desencadear uma crise de grandes proporções para os habitantes de uma localidade, por outro lado decisões mal tomadas podem gerar uma crise econômica criando diversos tipos de problemas sociais, isso sem nos esquecermos de que a ação irresponsável de uma indústria pautada apenas pela obtenção de lucros a curto prazo pode gerar problemas como desmatamento que podem desembocar em desastres naturais. Com base nesta percepção, De Raadt propõe como pressuposto metodológico a noção de que para lidarmos com o mal que há no mundo precisamos reconhecer que os primeiros fatores a se tornarem negativos são os normativos, cujo efeito impactam, posteriormente, os fatores determinativos (DE RAADT, 2000, p. p.39-41). Todavia, “a ciência moderna considera a origem do mal no mundo como enraizada nos vínculos determinativos”(DE RAADT, 2000, p. p.39-41). No final das contas, explica, o “mundo é construído de ponta a cabeça”(DE RAADT, 2000, p. p.39-41).

REFERÊNCIAS

AEQUUS. Compara Brasil. 2013. Disponível em: <http://comparabrasil.com/ municipios/paginas/modulo1.aspx>. Acesso em: 6 ago. 2018.

ALDANIAL. AlDanial/Cloc. 2018. Disponível em: <https://github.com/AlDani al/cloc>. Acesso em: 6 ago. 2018.

AMÊNDOA, Giovana Carla Calsavari. Desafios Na Implementação de Um Sistema de Inteligência Competitiva Em Um Laboratório Acadêmico de Engenharia. 2012. Dissertaçao de Mestrado – Universidade de São Carlos, São Paulo. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18149/tde-0407201 2-162540/publico/Dissertacao.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.

ASHBY, William R. Uma Introdução a Cibernética. São Paulo: Perspectiva, 1970.

ASK, Deep. Paranaguá, PR - IDH Municipal: Veja Índice de Desenvolvimento Hu mano Por Cidade Do Brasil. 2018. Disponível em: <http://www.deepask.com/ goes ? page = paranagua / PR - Veja - o - IDH - Municipal — indice - de - desenvolvimento-humano—do-seu-municipio>. Acesso em: 6 ago. 2018.

AZAD, Kalid. Easy Permutations and Combinations – BetterExplained. 2017. Dispo nível em: <https://betterexplained.com/articles/easy-permutations and-combinations/>. Acesso em: 18 abr. 2017.

BAILEY, Kenneth D. Systems Theory. In: TURNER, Jonathan H. (Ed.). Handbook of Sociological Theory. New York: Springer, 2002. p. 379–401.

BASDEN, Andrew. Dynamism in Dooyeweerd’s Framework. 2005. Disponível em: <http://dooy.info/dynamism.html>. Acesso em: 25 jun. 2018.

— On The Qualifying Aspect. 2016. Disponível em: <http://kgsvr.net/dooy/ qualasp.html>. Acesso em: 21 nov. 2017.

— The Notion of Qualifying Aspect - and the 2008 Credit Crunch. 2010. Disponível em: <http://kgsvr.net/dooy/using/qacc.html>. Acesso em: 21 nov. 2017.

BASDEN, Andrew; LOMBARDI, Patrizia. Environmental Sustainability and Information Systems: The Similarities. Systems Practice, v. 10, n. 4, p. 473–489, 1997.

BEER, Stafford. Decision and Control: The Meaning of Operational Research and Management Cybernetics. New York: J. Wiley, 1994. 556 p.

BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Os Direitos Humanos Como Valor Universal. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 34, p. 179–188, 1994. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 64451994000300011&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 1 ago. 2018.

BERGVALL-KÅREBORN, Birgitta. The Role of the Qualifying Function Concept in Systems Design. Systemic Practice and Action Research, v. 14, n. 1, p. 79–93, 2001. ISSN 1573-9295. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1023/A:1009587727 730>.

BOSCH, Jan. From Software Product Lines to Software Ecosystems. 2009. Disponível em: <https://thesai.org/Downloads/Volume4No8/Paper_33-Software_ Ecosystem_Features,_Benefits_and_Challenges.pdf>. Acesso em: 31 out. 2017.

BRANDON, P. S.; LOMBARDI, P. L. Evaluating Sustainable Development in the Built Environment. Oxford, UK ; Malden, MA: Blackwell Science, 2005. 232 p.

BRANDON, Peter S.; LOMBARDI, Patrizia. Evaluating Sustainable in the Built Envi ronment. Oxford: Wiley-Blackwell, 2011.

BRODBECK, Pedro. Empresas Juntam Forças Para Complexo Portuário Em Pontal - Economia - Gazeta Do Povo. 2013. Disponível em: <http://www.gazetadopovo. com.br/economia/conteudo.phtml?id=1433463&tit=Empresas-juntam forcas-para-complexo-portuario-em-Pontal>. Acesso em: 22 dez. 2014.

BRUNSTEIN, J.; RODRIGUES, A. L.; SCARTTEZINI, V. N. Sustentabilidade Na Edu cação Corporativa e o Desenvolvimento de Competências Societais. Organizações & Sociedade, v. 19, p. 583–598, 2012. Disponível em: <http://www.revistaoes. ufba.br/viewarticle.php?id=1108>.

CALDEIRA, Guilherme. Entrevista Guilherme Caldeira. 2017.

CAROLINO, Ariella Kreitlon. O Lugar Do Social Na Avaliação de Impacto Ambi ental: Regulação Pública No Brasil, Avanços Teóricos e Desafios Para o Planeja mento Regional. 2016. Dissertaçao de Mestrado – Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-20122016-153153/publico/ariellakreitlon.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2017.

CARVALHO, Thereza; GUIMARÃES, Wandilson; DELECAVE, Jonas. Repercussões Da Exploração Petrolífera Sobre as Transformações Urbanas de Macaé (RJ). In: HERCU LANO, Selene; CORREA, Heitor Delgado (Ed.). Niterói: PPGSD - Universidade Federal Fluminense, 2010. p. 220–239.

CASIELLO, Francisco. La Problemática Contemporánea Del Agro Argentino: Una Perspectiva Multimodal. Rosario, Argentina: Casiello, 2011.

— Multimodal Systemic Metamethodology: An Application to Edgar Morin’s Doctrine. Systemic Practice and Action Research, v. 21, n. 1, p. 1–14, 2008. Disponível em: <http://link.springer.com/10.1007/s11213-007-9079-z>. Acesso em: 2 ago. 2018.

— Pensamiento Sistémico Multimodal: Bases Teóricas e Aplicaciones. Anuário de Facultad de Ciencias Economicas del Rosario, 2000.

CAVALCANTI, Priscila da Mata. Análise Dos Aspectos Relacionados Às Comunida des Tradicionais Pesqueiras Presentes No “Plano de Controle Ambiental – Estudos Ambientais Referentes à Reforma e Ampliação Do Cais de Atracação Do Canteiro de Obras Da Techint Engenharia e Construção S/A, e Da Retro Área Adjacente, Lo calizado No Município de Pontal Do Paraná/PR”. Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais, 2010. Disponível em: <http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/AnaliseEIATechint__1.pdf>. Acesso em: 8 nov. 2017.

CHESTERTON, G. K. O Que Há de Errado Com o Mundo. Campinas: Ecclesiae, 2013.

CLOUSER, Roy. Modal Causality. 13 out. 14. Disponível em: <https : / / mail . google.com/mail/u/0/h/10zzhaeejcmz7/?&th=14b13b95e35d1e21&q= roy&v=c&s=q>. Acesso em: 26 jan. 2015.

COMPAS. Learning Endogenous Development: Culture and Worldviews in Practice. Rugby: Practical Action, 2007.

CONAMA. Resolução CONAMA Nº 001/1986 - “Dispõe Sobre Critérios Básicos e Diretrizes Gerais Para a Avaliação de Impacto Ambiental.” DOU, 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=23>. Acesso em: 13 ago. 2017.

CORREIA, Mara Cristina Salles. Levantamento Das Necessidades e Requisitos Bi bliográficos Dos Pesquisadores Da Faculdade de Ciência Da Informação, Com Vistas à Adoção de Um Aplicativo Para a Automação de Referências. 2012. Dis sertação de Mestrado – Universidade de Brasília, Distrito Federal. Disponível em: <http : / / repositorio . unb . br / bitstream / 10482 / 9902 / 1 / 2010 _ MaraCristinaSallesCorreia.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.

CREMONEZ, Filipe Eliazar et al. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL: METODO LOGIAS APLICADAS NO BRASIL. Revista Monografias Ambientais, v. 13, n. 5, 2014. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index. php/remoa/article/view/14689>. Acesso em: 19 mai. 2017.

CUNICO, Camila (Ed.). Zoneamento Ecológico - Econômico Do Estado Do Paraná - Litoral. Curitiba: ITCG, 2016. 352 p.

CURITIBA, BandNews FM. Com Construção de Plataformas, Pontal Do Paraná Tem Segunda Maior Geração de Empregos Do País. 2016. Disponível em: <http://ba ndnewsfmcuritiba.com/com- construcao- de- plataformas- pontal- do parana-tem-segunda-maior-geracao-de-empregos-do-pais/>. Acesso em: 8 mar. 2016.

DA VEIGA, José Eli. Desenvolvimento Sustentável: O Desafio Do Século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

DE BRITTO, Christian Maciel. Sustentabilidade e Intradisciplinaridade: Elementos Pasra Uma Abordagem Sociológica, a Partir Do Pensamento Sistêmico Multimodal, Para Um Estudo Preliminar Do Pontal Do Pré-Sal. 2014. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Disponível em: <https://acervodigita l.ufpr.br/handle/1884/36382>. Acesso em: 30 jul. 2018.

DE OLIVEIRA E SILVA, Juliana. Efeitos Do Avanço Urbano-Turístico e Portuário Em Comunidades Pesqueiras de Pontal Do Paraná - PR. 2006. Universidade Federal do Paraná, Pontal do Paraná. Disponível em: <http://acervodigital.ufpr.br/ bitstream/handle/1884/37113/Monografia%20- %20Juliana%20de%20 Oliveira%20e%20Silva%20- %202006.pdf?sequence=1>. Acesso em: 5 fev. 2016.

DE RAADT, J. D. R. A Method and Software for Designing Viable Social Systems. Idaho: Universal Publishers, 2001.

— Information and Managerial Wisdom. Idaho: Paradigm Publications, 1991.

— Redesign and Management of Communities in Crisis. U.S.A.: Universal Pu blishers, 2000.

DE RAADT, J. D. R.; DE RAADT, Veronica D. Arresting the Collapse of the City Through Systemic Education: A Case Study of Melbourne. Systemic Practice and Action Research, v. 21, n. 4, p. 299–322, 2008.

— From Multi-Modal Systems Thinking to Community Development. Melbourne: Melbourne Centre for Community Development, 2014.

— Where There Is No Vision the People Perish: Ethical Vision and Community Sustai nability. Systems Research and Action Research, n. 21, p. 1–15, 2004.

DE RAADT, Veronica D. Ethics and Sustainable Community Design. U.S.A.: Universal Publishers, 2002.

DE SOUSA SANTOS, Boaventura. Para Um Novo Senso Comum: A Ciência, o Direito e a Política Na Transição Paradigmática. 5ed. São Paulo: Cortez, 2005.

DEPINÉ, Patrícia; OKA FIORI, Chisato. Análise Ambiental Da Área Do Sambaqui Do Guaraguaçú: Município de Pontal Do Paraná, Litoral Do Estado Do Paraná, Brasil. RA´E GA, n. 9, p. 107–122, 2005. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ ojs2/index.php/raega/article/viewFile/3451/2728>.

DESLAURIERS, Jean-Pierre; KÉRISIT, Michèle. O Delineamento Da Pesquisa Qualita tiva. In: POUPART, Jean (Ed.). A Pesquisa Qualitativa: Enfoques Epistemológicos e Metodológicos. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. p. 127–153.

DEVELOPERS, Google. Keyhole Markup Language | Google Developers. 2017. Dis ponível em: <https://developers.google.com/kml/>. Acesso em: 12 nov. 2017.

DICIO. Infraestrutura - Dicionário Online de Português. 2017. Disponível em: <htt ps://www.dicio.com.br/infraestrutura/>. Acesso em: 19 dez. 2017.

DIEGUES, Antonio Carlos. Desenvolvimento Sustentável Ou Sociedades Sustentáveis: Da Crítica Dos Modelos Aos Novos Paradigmas. São paulo em Perspectiva, v. 6, n. 1-2, p. 22–29, 1992. Disponível em: <http://www.seade.gov.br/produtos/spp/ v06n01-02/v06n01-02_05.pdf>.

DOOYEWEERD, Herman. A New Critique of the Theorethical Thought: The General Theory of the Modal Spheres. Canada: Paideia Press, 1984a. v. 2.

— A New Critique of the Theorethical Thought: The Necessary Pressupositions of Philosophy. Canada: Paideia Press, 1984b. v. 1.

— Encyclopedia of the Science of Law: Introduction. United Kingdom: E. Mellen Press, 2006.

— Introduction: Biography of Dooyeweerd. In: CHRISTIAN Theory of Social Instituti ons. La Jolla, California: Paideia Press, 1986. p. 11–14.

DOOYEWEERD, Herman. Os Conceitos Analógicos. Diálogo & Antítese, v. 1, n. 1, p. 54–68, 2009. Disponível em: <http://dialogoeantitese.webs.com/D&A1% 202009/2-OsConcAnaloDooy.pdf>.

EHLERS, Eduardo. Agricultura Sustentavel: Origens e Perspectivas de Um Novo Pa radigma. Guaíba: Livros Da terra, 1996.

ESTADES, Naína Pierri. O Litoral Do Paraná: Entre a Riqueza Natural e a Pobreza Social. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 8, p. 25–41, 2003. Disponível em: <http : / / ojs . c3sl . ufpr . br / ojs2 / index . php / made / article / viewArticle / 22047>.

ESTEVES, Ana Maria; FRANKS, Daniel; VANCLAY, Frank. Social Impact Assessment: The State of the Art. Impact Assessment and Project Appraisal, v. 30, n. 1, p. 34–42, 2012. Disponível em: <http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/ 14615517.2012.660356>. Acesso em: 22 mai. 2017.

FLICK, Uwe. Uma Introdução à Pesquisa Qualitativa. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

FLORIANI, Dimas. As Retóricas Da Sustentabilidade Na América Latina: Conflitos Semânticos e Políticos No Contexto de ’Modernidades Múltiplas’. 2018.

— Ciências Em Trânsito, Objetos Complexos: Práticas e Discursos Socioambientais. Ambiente & sociedade, v. 9, n. 1, p. 65–80, 2006.

— Conhecimento, Meio Ambiente & Globalização. Curitiba: Juruá, 2010.

— Educação Ambiental e Epistemologia: Conhecimento e Prática de Fronteira Ou Uma Disciplina a Mais? Pesquisa em Educação Ambiental, v. 4, n. 2, p. 191–202, 2009. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/2359763 35_Educao_ambiental_e_epistemologia_conhecimento_e_prtica_de_ fronteira_ou_uma_disciplina_a_mais_Palavras-chave/file/72e7e515 19e2c2e6fe.pdf>.

GABEIRA, Fernando. A implantação de porto no Pontal do Paraná. Globo News, 2017. Disponível em: <http://g1.globo.com/globo-news/fernando-gabeira/ videos/v/fernando-gabeira-a-implantacao-de-porto-no-pontal-do parana/6284046/>. Acesso em: 15 mai. 2017.

GEERTZ, Clifford. Nova Luz Sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 2001.

GERTLER, Paul; BANK, World (Ed.). Impact Evaluation in Practice. Washington, D.C: World Bank, 2011. 244 p.

GIDDENS, Anthony. A Constituição Da Sociedade. 2ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

GOOD, Robert. The Philosophy and Social Thought of Alfred Fouillée. 1993. 234 f. Tese de Doutorado – McGill University, Montreal. Disponível em: <http://digi tool.library.mcgill.ca/webclient/StreamGate?folder_id=0&dvs= 1365534462376%20463>.

GRACIA, José Henrique. Atividade Pesqueira - Economia Da Pesca - InfoEscola. 2017. Disponível em: <https://www.infoescola.com/economia/atividade-pesq ueira/>. Acesso em: 19 dez. 2017.

GROBER, Ulrich. Sustainability: A Cultural History. Totnes, UK: Green Books, 2012.

HADORN, Gertrude Hirsch; POHL, Ch; SHERINGER, M. Unity of Knowledge in Transdisciplinary Research for Sustainability. Oxford: Eolss Publishers Co Ltd, 2009.

EL-HANI, Charbel Nino; VIDEIRA, Antonio Augusto Passos. O Que é Vida?: Para Entender a Biologia Do /Seculo XXI. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 2000.

HERCULANO, Selene. Desenvolvimento Local, Responsabilidade Sócio-Ambiental e Royalties: A Petrobrás Em Macaé (RJ). In: HERCULANO, Selene; CORREA, Heitor Delgado (Ed.). Impactos Sociais, Ambientais e Urbanos Das Atividades Petrolíferas: O Caso de Macaé (RJ). Niterói: PPGSD - Universidade Federal Fluminense, 2010. p. 19– 46.

IBGE. Indicadores Do Desenvolvimento Sustentável. Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2004. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geocienc ias/recursosnaturais/ids/introducao.pdf>.

IRIA, José. Teoria Dos Conjuntos Difusos: Documento Complementar à Dissertação. FEUP, 2011. Disponível em: <https : / / joseiria . files . wordpress . com / 2011/02/teoria-dos-conjuntos-difusos1.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2017.

ITCG. Terra e Cidadania: Marcos Institucionais e Documentos. Curitiba: Instituto de Terras, Cartografia e Geociências, 2008. Disponível em: <http://www.itcg.pr. gov.br/arquivos/File/Terra_e_cidadania_v2.pdf>.

KANASHIRO, Victor Uehara. Esboços de Uma Sociologia Do Conhecimento Da Ques tão Ambiental - Concepções de Sustentabilidade e Produção Acadêmica Brasileira. 2010. 197 f. Dissertação de Mestrado – UNICAMP, Campinas.

KOK, John H. Patterns of the Western Mind: A Reformed Christian Perspective. Si oux Center, Iowa: Dordt College Press, 1998.

KOYZIS, David T. Dooyeweerd Revised: A Proposed Modification of the Philosophy of Herman Dooyeweerd with Special Attention to the Modal Scale and Structures of Individuality. Redeemer College, 1993.

KUYPER, Abraham. Science Impaired by Sin. In: ENCYCLOPEDIA of Sacred Theology: Its Principles. U.S.A.: Reforming Science, 2008. p. 75–106.

LEAVY, Patricia. Essentials of Transdisciplinary Research: Using Problem-Centered Methodologies. Walnut Creek, CA: Left Coast Press, 2011.

LEFF, Enrique. Ecologia, Capital e Cultura: A Territorialização Da Racionalidade Ambiental. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.

— Racionalidade Ambiental: A Reapropriação Social Da Natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

LÉLÉ, Sharachchandra M. Sustainable Development: A Critical Review. World Deve lopment, v. 19, n. 6, p. 607–621, 1991.

LUHMANN, Niklas. Communicating with Slip Boxes: An Empirical Account. 2016. Disponível em: <http://luhmann.surge.sh/communicating- with- slip boxes>. Acesso em: 16 fev. 2016.

— Introdução à Teoria Dos Sistemas: Aulas Publicadas Por Javier Torres Nafarrate. 3ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

MAÇANEIRO, Marcial. Religiões & Ecologia: Cosmovisão, Valores, Tarefas. São Paulo: Paulinas, 2011.

MCKENZIE, Stephen. Social Sustainability: Towards Some Definitions. Hawke Research Institute, 2004. Disponível em: <http : / / w3 . unisa . edu . au / hawkeinstitute/publications/downloads/wp27.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017.

MESSERSCHMITT, David G.; SZYPERSKI, Clemens. Software Ecosystem: Understan ding an Indispensable Technology and Industry. Cambridge, Mass: MIT Press, 2003. 424 p.

MORA, J. F.; TERRICABRAS, J. M. Diccionario de Filosofía. 2. (E - J). Editorial Ariel, S.A, 1994. Disponível em: <http://books.google.de/books?id=arWu04Gg_ uAC>.

MORIN, Edgar. O Método I: A Natureza Da Natureza. Lisboa: Európa-América, 1977. — O Problema Epistemológico Da Complexidade. Lisboa: Europa-América, 1983.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto Da Transdisciplinaridade. São Paulo: Triom, 1999.

OLIVEIRA, Gilson Batista. Uma Discussão Sobre o Conceito de Desenvolvimento. In: OLIVEIRA, Gilson Batista; DE SOUZA-LIMA, José Edmilson (Ed.). O Desenvolvimento Sustentável Em Foco: Uma Contribuição Multidisciplinar. São Paulo: Annablume Editora, 2006. p. 15–30.

OUTHWAITE, William; BOTTOMORE, Tom. Dicionário Do Pensamento Social Do Século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

PARELLADA, Claudia Inês; GOTTARDI NETO, Alberto. Inventário de Sambaquis Do Litoral Do Paraná. Arquivos do Museu Paranaense, v. 7, p. 1–42, 1993. Disponível em: <https://www.academia.edu/7387453/Invent%C3%A1rio_de_sambaquis_ do_litoral_do_Paran%C3%A1_de_Claudia_In%C3%AAs_Parellada_and_ Alberto_Gottardi_Neto_Arquivos_do_Museu_Paranaense_nova_s%C3% A9rie_arqueologia_1993_v.7_p.1-42_?auto=download>. Acesso em: 7 ago. 2018.

PASCAL, Blaise. Pensamentos. 2ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

PAULISTA, Geralda; VARVAKIS, Gregório; MONTIBELLER-FILHO, Gilberto. Espaço Emocional e Indicadores de Sustentabilidade. Ambiente & sociedade, v. 11, n. 1, p. 185– 200, 2008.

PIERRI, Naína et al. A Ocupação e o Uso Do Solo No Litoral Paranaense: Condicionantes, Conflitos e Tendências. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 13, p. 137–167, 2006. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/made/articl e/viewArticle/9849>.

PIRES, Álvaro P. Sobre Algumas Questões Epistemológicas de Uma Metodologia Geral Para as Ciências Sociais. In: POUPART, Jean (Ed.). A Pesquisa Qualitativa: Enfoques Epistemológicos e Metodológicos. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

RAGIN, Charles C. Redesigning Social Inquiry: Fuzzy Sets and Beyond. Chicago: University of Chicago Press, 2008. 225 p.

RODRIGUE, Jean-Paul. The Environmental System. 2017. Disponível em: <https: //people.hofstra.edu/geotrans/eng/ch8en/conc8en/envisys.html>. Acesso em: 19 dez. 2017.

SACHS, Ignacy. Caminhos Para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Gara mond, 2002.

— Desenvolvimento: Includente, Sustentável, Sustentado. Rio de Janeiro: Gara mond, 2004.

SALDAÑA, Johnny. The Coding Manual for Qualitative Researchers. California: Sage, 2009.

SAMPAIO, Roberto. Ocupação Das Orlas Das Praias Paranaenses Pelo Uso Balneário. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 13, p. 169–186, 2006. Disponível em: <http: //ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/made/article/view/9850>.

SANT’ANA, Jéssica. Entenda o Projeto Que Promete Mudar a Cara de Pontal Do Paraná. 2017a. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/econo mia/entenda-o-projeto-que-promete-mudar-a-cara-de-pontal-do parana-a8gyoiswq1nb9e8drypitqrkc>. Acesso em: 31 jan. 2017.

— — 2017b. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/economia/entenda-o-projeto-que-promete-mudar-a-cara-de-pontal-do-parana-a8gyoiswq1nb9e8drypitqrkc>. Acesso em: 3 ago. 2018.

SEGATO, Rita Laura. Um Paradoxo Do Relativismo: O Discurso Racional Da Antropolo gia Frente Ao Sagrado. Religião e Sociedade, v. 16, n. 1, p. 31–46, 1992.

SEMA. O Que São Políticas Públicas. Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Paraná, 2018. Disponível em: <http://www.meioambiente.pr.gov.br/arqui vos/File/coea/pncpr/O_que_sao_PoliticasPublicas.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2018.

SHENTON, Andrew K. Strategies for Ensuring Trustworthiness in Qualitative Research Projects. Education for Information, v. 22, p. 63–75, 2004. Disponível em: <https: //pdfs.semanticscholar.org/452e/3393e3ecc34f913e8c49d8faf19b9f8 9b75d.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2017.

SIMMEL, Georg; MORAES FILHO, Evaristo. Georg Simmel: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

SOROKIN, Pitirim A. Novas Teorias Sociológicas. Porto Alegre: Editora Globo, 1969.

STRAUSS, D. F. M. Philosophy: Discipline of the Disciplines. Grand Rapids, MI: Paideia Press, 2009.

STRAUSS, D. F. M. Reintegrating Social Theory: Reflecting upon Human Society and the Discipline of Sociology. Frankfurt: Peter Lang, 2005.

TEODÓSIO, Armindo S. S.; BARBIERI, José Carlos; CSILLAG, João Mário. Susten tabilidade e Competitividade: Novas Fronteiras a Partir Da Gestão Ambiental. Re vista Gerenciais, v. 5, p. 37–49, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://www.uninove.br/PDFs/Publicacoes/revistagerenciais/rgerenciaisesp/rgesp03b12.pdf>.

THWINK. Definition of Sustainability. 2014. Disponível em: <http://www.thwin k.org/sustain/glossary/Sustainability.htm>. Acesso em: 13 ago. 2017.

TV LITORAL PARANÁ. APRESENTADO O PROJETO PARA O PORTO DE PONTAL DO PARANÁ - PLANTÃO DA CIDADE - 12/09/2013. 2013. Disponível em: <https: //www.youtube.com/watch?v=rnjdjomRlwk&index=5&list=PLzydlhPyIcl Ayb45KAMYaOHZphwmtTtNd>. Acesso em: 25 abr. 2017.

UNESCO. Educação Para Um Futuro Sustentável: Uma Visão Transdisciplinar Para Ações Compartilhadas. Brasília; São Paulo: Edições IBAMAUNESCOSecretaria de Meio Ambiente de São Paulo, 1999.

VALLEJO, Luiz Renato. Unidade de Conservação: Uma Discussão Teórica à Luz Dos Conceitos de Território e Políticas Públicas. Geografia, v. 4, n. 8, 2002.

VAN DER WALT, B.J; NELSON, Marietjie E. At Home in God’s World: A Transforming Paradigm for Being Human and for Social Involvement. Potchefstroom: The Institute for Contemporary Christianity in Africa, 2010.

VANCLAY, Frank. Conceptualising Social Impacts. Environmental Impact Assess ment Review, v. 22, n. 2002, p. 183–211, 2002. Disponível em: <https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/563568428720861/texto_apoio_A4.pdf>. Acesso em: 23 mai. 2017.

VANCLAY, Frank et al. Social Impact Assessment: Guidance for Assessing and Ma naging the Social Impacts of Projects. U.S.A.: International Associacion for Impact Assessment, 2015.

VÁRIOS. Faixa de Estrutura Em Pontal Do Paraná - EIA. Secretaroa de Infraestrutura e Logística do Governo do Estado do Paraná., 2018a. Disponível em: <http://www.i nfraestrutura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= 544>. Acesso em: 17 jul. 2018.

— Salve a Ilha Do Mel. 2018b. Disponível em: <http://salveailhadomel.hosp edagemdesites.ws/portal/>. Acesso em: 8 ago. 2018.

VON BERTALANFFY, Ludwig. Teoria Geral Dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 1977.

VONK, Martine. Sustainability, Values and Quality of Life: What We Can Learn from Christian Communities. Philosphia Reformata, n. 77, p. 114–134, 2012.

WEINGAERTNER, Carina; MOBERG, Åsa. Exploring Social Sustainability: Learning from Perspectives on Urban Development and Companies and Products: Exploring So cial Sustainability. Sustainable Development, v. 22, n. 2, p. 122–133, 2014. Disponível em: <http://doi.wiley.com/10.1002/sd.536>. Acesso em: 11 out. 2017.

WOLF, Zane Robinson. Exploring the Audit Trail for Qualitative Investigations: Nurse Educator, v. 28, n. 4, p. 175–178, 2003. Disponível em: <http://content.wkhe alth.com/linkback/openurl?sid=WKPTLP:landingpage&an=00006223- 200307000-00008>. Acesso em: 29 mai. 2017.

WOUDENBERG, René van. Inleiding Tot Een Christelijke Filosofie. In: GELOVEND Denken. Kampen: Kok, 1992. p. 66–123. Disponível em: <https://www.studocu.com/en/document/vrije-universiteit-amsterdam/filosofie-van-de economie/other/woudenberg-modes-of-being/651150/download/wouden berg-modes-of-being.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2018.

ZADEH, L.A. Fuzzy Sets. Information and Control, v.8, n.3, p.338–353, 1965. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S001999586590241X>. Acesso em: 12 mai. 2017.

Notas


  1. Com diferentes especificidades, este método de codificação é muito semelhante, por exemplo, ao utilizado pela Teoria Fundamentada (BAUER e GASKELL, 2008, p.397; FLICK, 2004, p.188–207). De modo geral, este procedimento é muito utilizado por pesquisadores que utilizam softwares de apoio à análise qualitativa – CAQDAS – como meio de organização e administração dos dados de pesquisa (FLICK, 2004, p.260–270). ↩︎

  2. Segundo Saldaña (2009), o processo de codificação é diretamente influenciado pela perspectiva analítica de cada pesquisador; neste caso, um mesmo conjunto de dados pode ser codificado de diversas maneiras diferentes (Saldaña, 2009, p.7–8). Essas possíveis diferenças, entretanto, não serão tratadas no momento. ↩︎

  3. Vale notar que mesmo nas chamadas ciências duras encontramos quebras, mudanças e superação de paradigmas. Da mesma forma, torna-se muito importante para a comunicação científica como um todo a explicitação de todos os elementos e caminhos que partem da observação e, de algum modo, chegam à conclusões. ↩︎

  4. Segundo De Raadt, o termo sustentabilidade pode ser utilizado como sinônimo de viabilidade, termo comumente utilizado em teorias sistêmicas (De Raadt, 2002, p.65). Não pretendemos tratar aqui das possíveis implicações decorrentes dos diferentes usos destes. ↩︎